• Fundação Louis Vuitton, de Frank Gehry

    A Fundação Louis Vuitton (FLV) é um dos projetos de Frank Gehry mais comentados na Europa. Localizado em Paris, foi construído à beira de um jardim d’água, criado especialmente para ele. Como muitas obras do arquiteto americano, tem como destaque as enormes placas de vidro sobrepostas na parte externa. Lembra um barco à vela e, vendo mais de longe, um grande iceberg por conta da cor branca.Criado como um museu de arte contemporânea, o FLV recebeu o acervo particular do empresário Bernard Arnault, proprietário da Louis Vuitton. Além disso, o espaço recebe mostras de renomados artistas e concertos. Arnault chamou Gehry para fazer o projeto após visitar o Museu Guggenheim de Bilbao, em 2001.No interior da FLV existem onze galeria de arte, num total de quase 4 mil m² de espaço expositivo. Há ainda uma livraria, um restaurante (no térreo), além de quatro terraços com uma vista linda para a Torre Eiffel. Para quem se desloca de galeria em galeria dentro do edifício, os vidros da fachada proporcionam vistas pitorescas do jardim.
    Fundação Louis Vuitton: o projeto
    Localizado perto do Jardin d’Acclimatation, a Fundação Louis Vuitton tem 12 mil m² de área construída. O projeto tem ainda 13,5 mil m² de superfícies de vidro na fachada. Vem daí o aspecto parecido com um barco à vela, com as 12 “velas” torcidas de vidro que o envolvem.A estrutura do telhado de vidro permite que edifício recolha e reuse a água da chuva e melhore sua energia geotérmica. As medidas tomadas para atingir esse nível de certificação poderiam ser consideradas equivalentes ao LEED Gold.Aberto há dois anos, o projeto gerou muitas críticas da mídia especializada antes, durante e depois de sua conclusão. Oliver Wainwright, do The Guardian, chamou a obra de “um grande amontoado de colunas de aço e vigas de madeira laminada colada”.Mas houve elogios também. Para Christopher Hawthorne, do The LA Times, as majestosas velas criam um edifício incrível. Para eles, o projeto se “se junta ao Guggenheim e ao Walt Disney Concert Hall como as mais impressionantes obras do arquiteto.”

    01 / 12 / 2019
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  • Maison & Objet apresenta tendências para 2019

    Com o tema “Excuse My French”, evento revelou itens essenciais para quem quer se manter alinhado com as principais tendências do setor 
    Todos os anos, diferentes feiras de decoração ditam as tendências que irão nortear projetos de arquitetura e décor ao redor do mundo. Em Paris, duas vezes por ano – em janeiro e setembro, é a tradicional Maison & Objet que rouba a cena na cidade luz. Na feira, lançamentos de grandes marcas e designers de diferentes nacionalidades inspiram profissionais e apaixonados pelo universo de interiores.  
    A primeira edição de 2019, que aconteceu entre 18 e 22 de janeiro, no Parc des Expositions de Paris Nord Villepinte, homenageou o designer o alemão Sebastian Herkner e jovens designers da China. As escolhas marcam o início de uma reflexão sobre a necessidade de equilibrar tradição e inovação, no que diz respeito a produção de design e arquitetura em todo o mundo. 
    Entre os must-have das próximas estações, destacam-se: a valorização do trabalho artesanal e itens culturais tradicionais; uso de linhas retas com inspirações da art déco; tapeçarias; objetos coloridos de pedra maciça, feitos a partir da mistura entre pigmentos e resíduos reciclados da indústria do mármore; e o próprio mármore, que volta como um dos queridinhos para 2019.  
    Foto 1 – O mármore se revela mais uma vez como item primordial no mundo dos interiores. Além da aplicação da pedra, objetos marmorizados devem conquistar espaço nos mais diversos projetos.  
    Projeto: Fernanda Bório | Foto: Marcelo Stammer   
    Foto 2 – O Estúdio Bernhardt-Vella desenhou para a Ex.t uma nova linha de louças e metais inspirados no estilo art-deco. Formas arredondadas e assimétricas destacam-se nos itens que equilibram passado e futuro e que foram um dos destaques da feira. 
    Foto: Divulgação 
    Foto 3 – Nesta edição da Maison & Objet, as tapeçarias ganharam status de obra de arte. Algumas marcas apresentaram seus mais recentes designs de tapetes, que agora também tem espaço nas paredes de casa.
    Foto: Divulgação

    20 / 02 / 2019
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  • Natureza indoor

    A correria dos grandes centros urbanos tem levado as pessoas a buscarem um estilo de vida mais desacelerado. A necessidade de se reconectar com a natureza e encontrar um equilíbrio, em meio a correria do dia a dia, abriu espaço para a vegetação nos interiores. 
    Trazer o jardim para dentro de casa tem se tornado cada vez mais comum e segundo a WGSN, uma das principais autoridades em tendência no mundo, esse é um hábito que vai nortear a maneira de morar no futuro. A mudança é fruto de uma transformação comportamental que surgiu com Millennials – jovens nascidos entre 1980 e 2000, que cresceram em um mundo mais global e conectado; pois a incorporação de vegetação em casa é um estilo de vida, que reflete essa relação mais consciente com a natureza. 
    Trazendo cor, volume e alegria aos projetos de ambientes, o “verde” também promove sensações de aconchego e tranquilidade e suas aplicações são inúmeras. Hortas verticais, paredes vivas e jardins internos, tudo vale para incorporar essa tendência que promete só boas sensações.

    10 / 02 / 2019
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